Pesquisar
Close this search box.

Desvendando os 7 Homens: Jornada de Evolução Humana

OS 7 HOMENS

Continua após a publicidade..

Tomemos a palavra “homem”, por exemplo, e imaginemos uma conversa no qual a palavra ocorresse com frequência. Sem exagero, haverá para cada palavra “homem” tantas significações quantas forem as pessoas presentes e essas significações nada terão em comum entre si.

É absolutamente claro que, para um estudo adequado, para uma troca exata de pensamento, é necessária uma linguagem exata, uma linguagem que permita expressar efetivamente o que se quer dizer, que permita incluir, a cada vez, uma indicação do ponto de vista que se encara um conceito dado, a fim de que o centro de gravidade desse conceito seja bem determinado.

Continua após a publicidade..

Nada evolui mecanicamente. Só a degeneração e a destruição decorrem mecanicamente. O que não pode evoluir conscientemente, degenera. Para esse fim, grande número de nossas ideias habituais é dividido de conformidade com as etapas da evolução.

Na linguagem de que falo, em vez da palavra “homem”, usam-se sete palavras, a saber —

Homem número 1, homem número 2, homem número 3, homem número 4, homem número 5, homem número 6 e homem número 7.

Continua após a publicidade..

Com essas sete ideias, estaremos em condições de nos compreendermos quando falarmos do homem.

Homem Número 7

O homem número 7 chegou ao mais completo desenvolvimento possível a homem e possui tudo o que o homem pode possuir, notadamente a vontade, a consciência, um “Eu” permanente e imutável, a individualidade e numerosas outras propriedades que, em nossa cegueira e ignorância, nos atribuímos.

Só até certo ponto é que podemos compreender o homem número 7 e suas propriedades, bem como as etapas gradativas pelas quais podemos nos aproximar dele, isto é, o processo do desenvolvimento que nos é possível.

Homem Número 6

O homem número 6 segue de perto o homem número 7. Só difere dele por algumas de suas propriedades, que ainda não se tornaram permanentes.

Homem Número 5

O homem número 5 é também, para nós, um tipo de homem inacessível, por atingir a unidade. O homem número 5 é o produto de uma cristalização; não pode mais mudar continuamente como os homens 1, 2 e 3. Mas deve-se notar que o homem número 5 pode ser o resultado tanto de um trabalho justo como de um trabalho falso. Pode ter-se tornado número 5 após ter sido número 4 e pode ter chegado a número 5 sem ter sido número 4. Nesse caso, não se poderá desenvolver além disto e não se poderá tornar números 6 e 7. Para chegar a número 6, ser-lhe-á necessário, primeiro, refundir completamente sua essência já cristalizada, terá que perder intencionalmente seu ser de homem número 5. Ora, isso só poder ser levado a cabo através de terríveis sofrimentos. Felizmente, tais casos de desenvolvimento equivocado são muito raros.

Homem Número 4

O homem número 4 é um grau intermediário. O homem número 4 não nasceu número 4. Nasceu 1, 2 ou 3 e só se torna 4 após esforços de caráter bem definido. O homem número 4 é sempre o produto de um trabalho de escola. Não pode nascer assim, nem se desenvolver acidentalmente; as influências comuns da educação, da cultura, etc., não podem produzir um home número 4. Seu nível é superior ao do homem de números 1, 2 e 3; tem um centro de gravidade permanente feito de suas ideias, de sua apreciação do trabalho e de sua relação com a escola.

Além disso, seus centros psíquicos já começaram a se equilibrar; nele, um centro não pode mais ter preponderância sobre outros, como os homens das 3 primeiras categorias. O homem número 4 já começa a se conhecer, começa a saber para onde vai.

Homens 1, 2 e 3

Os homens 1, 2 e 3constituem a humanidade mecânica; permanecem no nível em que nasceram. O homem número 1 tem o centro de gravidade de sua vida psíquica no centro motor. É o homem do corpo físico, em que as funções do instinto e do movimento predominam sempre sobre as funções do sentimento e do pensar.

O homem número 2 está no mesmo nível de desenvolvimento, mas o centro de gravidade de sua vida psíquica está no centro emocional; é, pois, o homem em quem as funções emocionais predominam sobre todas as outras, é o homem do sentimento, o homem emocional.

O homem número 3 também está no mesmo nível de desenvolvimento, mas o centro de gravidade de sua vida psíquica está no centro intelectual; noutros termos, é o homem no qual as funções intelectuais predominam sobre as funções emocionais, instintivas e motoras; é o homem racional, que tem uma teoria para tudo o que faz, que parte sempre de considerações mentais.

Evolução Humana

O Saber A divisão do homem em sete categorias explica milhares de particularidades que não poderiam ser compreendidas de outro modo. Podemos, pois, dizer agora que há um saber do homem número 1 baseado na imitação, nos instintos ou decorado, repisado.

O Homem número 1, se é um home número 1 no pleno sentido desse termo, adquire todo o seu saber como um macaco ou um papagaio. O saber do homem número 2 é simplesmente o saber do que gosta.

O homem número 2 não quer saber nada do que não gosta. Sempre e em tudo quer algo que lhe agrade. Ou então, se é um doente, é atraído, ao contrário, por tudo aquilo que lhe desagrada, fascinado por suas próprias repugnâncias, por tudo que provoca nele horror, pavor e náusea.

O saber do homem número 3 é um saber fundado num pensar subjetivamente lógico, em palavras, numa compreensão literal. É o saber dos ratos de biblioteca, dos escolásticos. São homens número 3, por exemplo, os que contaram quantas vezes ocorria cada letra do alfabeto árabe no Alcorão e sobre isso basearam todo um sistema de interpretação. (também na Torá, pelo alfabeto hebraico)

O saber do homem número 4 é de espécie completamente diferente. É um saber que provém do homem número 5, que havia recebido do homem número 6, que o recebera, por sua vez, do homem número 7. Entretanto, é claro que o homem número 4 só assimila desse conhecimento o que corresponde aos seus poderes. Mas, em comparação ao saber dos homens números 1, 2 e 3, o saber do homem número 4 começou a se libertar dos elementos subjetivos.

O homem número 4 está a caminho na direção do saber objetivo.

O saber do homem número 5 é um saber total e indivisível. O homem número 5 já possuía um Eu indivisível e todo o seu conhecimento pertence a esse Eu. Não pode mais ter um “eu” que saiba alguma coisa sem que outro “eu” esteja informado disso. O que ele sabe, sabe com a totalidade de seu ser. Seu saber está mais próximo do saber objetivo do que pode estar o do homem número 4.

O saber do homem número 6 representa a integralidade do saber acessível ao homem; mas ainda pode ser perdido.

O saber do homem número 7 é bem dele, e não lhe pode mais ser tirado; é o saber objetivo e totalmente prático de Tudo. O Ser Com o ser ocorre o mesmo. Há o ser número 1, isto é, aquele que vive através de seus instintos e de suas sensações; há o ser número 2, que vive de seus sentimentos, de suas emoções; E o ser número 3, o homem da razão, o teórico e assim por diante. Compreende-se assim porque o saber nunca pode estar muito afastado do ser.

Os homens 1, 2 e 3 não podem, em razão de seu ser, possuir o saber dos homens 4, 5 e mais acima. Qualquer coisa que lhes seja dada, eles interpretarão a seu modo, reduzindo tudo ao seu próprio nível inferior. A mesma divisão em sete categorias é aplicável a tudo o que diz respeito ao homem. Religião Exatamente do mesmo modo, ocorre com as religiões:

Religião número 1 – Feita de rituais exteriores, de sacrifícios e de cerimônias brilhantes, que podem ser, às vezes, de imponente esplendor ou, ao contrário, de caráter lúgubre, selvagem, cruel; magias, etc.

Religião número 2 – A religião da fé emocional, a fé cega, dos arrebatamentos, da adoração e do entusiasmo, que não tarda em se transformar numa religião de perseguições, de combate, esmagamento e “extermínio” dos hereges ou dos “pagãos”.

Religião número 3 – A religião intelectual e teórica, de provas e de argumentos, fundada em raciocínios, interpretações e deduções lógicas. As religiões de números 1, 2 e 3 são realmente as únicas que conhecemos; todas as formas religiosas conhecidas por nós, pertencem a uma ou a outra dessas religiões. Quanto a religião dos homens 4, 5, 6 e 7, não as conhecemos e nem podemos conhecê-las, enquanto permanecemos o que somos.

Jornada de Evolução Humana

Obs.: Quanto à religiosidade do homem de números 4 e 5, não há a menor possibilidade de ser compreendida pelo homem de números 1, 2 e 3, no entanto, é realidade atualmente. Se tomarmos como exemplo o Cristianismo, veremos que a um Cristianismo número 1, ou seja, o paganismo sob um nome cristão; o Cristianismo número 2 como uma religião de sentimentos e emoções, algumas vezes muito pura, mas desprovida de força, algumas vezes sanguinária e atroz, levando à inquisição e às guerras religiosas.; o Cristianismo número 3, de que as diferentes formas de protestantismo oferecem exemplos, funda-se em teorias, argumentos, e toda uma dialética, etc.

Depois, há um Cristianismo número 4, de que os homens, números 1, 2 e 3, não têm a mínima ideia. O mesmo esquema se aplica nas ciências, na filosofia, nas artes… Mundo Cada qual compreende a seu modo. Cada um, ao dizer a palavra “mundo”, tem suas associações particulares.

Extraído do livro “Fragmentos de Um Ensinamento Desconhecido”, P. D, Ouspensky, Ed. Pensamento

Acreditamos que o texto a seguir possa complementar sua leitura: https://travessiaspa.com.br/formas-e-numeros-sagrados/

Gostaria de aprofundar nestes conhecimentos sobre numerologia e autoconhecimento?


Rosa Capitani — Terapeuta

Criadora do Blog / Proprietária Travessia SPA

Contatos: https://vbc008.com/spa

Compartilhe este Artigo:

Sobre o Autor

Luìz Trevizani - CRT 36768

Psicoterapeuta holístico e metafísico, consultor pessoal e de Numerologia Cabalística, palestrante e pesquisador da consciência humana, professor e diretor do Instituto Luz da Consciência de Numerologia Cabalística, desenvolvendo atividades no campo do autoconhecimento.

Você também pode se interessar por

Este blog utiliza cookies para garantir uma melhor experiência. Se você continuar assumiremos que você está satisfeito com ele.