Quase tudo na vida do ser humano acontece, simplesmente. Poucas ações são realmente conscientes; o ser humano apenas reage a estímulos externos e responde aos incentivos dos diversos sistemas.
Somos máquinas.
A afirmação parece ser chocante, mas se observarmos como agimos, na maior parte do tempo por automatismo mecânico repetindo sempre os mesmos modelos, convenhamos, parece que somos máquinas velhas ainda comandadas por sistemas mecânicos; nem chegamos na era digital nos mecanismos de funcionamento da máquina humana.
O autoconhecimento começa pelo conhecimento, isto é, pelo estudo da máquina humana, o autoestudo.
Tenho sido de certa maneira um crítico da psicologia comportamental, mas devo reconhecer que ela existe não por acaso.
O estudo comportamental do ser humano pode ser um bom começo, para depois se aprofundar no estudo da psicologia mais profunda, para compreender os impulsos internos que geram as atitudes e como elas se formam, e a partir daí toma-se o rumo para as camadas mais profundas do ser.
Através dos comportamentos dos outros podemos perceber a nós mesmos, porquanto é muito difícil nos auto-observar senão pelo reflexo de nossa imagem no espelho do outros.
Importa concordar que somos severamente limitados pela nossa estrutura corporal, que não nos permite ver certas partes do nosso próprio corpo senão refletidas por um espelho. O mesmo vale para a observação de nossas atitudes e nossos comportamentos, reflexos inconscientes dos condicionamentos cristalizados na mente.
Travessia SPA
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