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O Poder de Soltar

A dissonância cognitiva de 90% das vezes em que se fala do soltar acontece devido ao ego (Complexo-R, cérebro reptiliano) que não quer entender o significado e as consequências de soltar. É o mesmo em relação ao versículo “buscai primeiro o Reino dos Céus e tudo o mais vos será acrescentado”.

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Se a pessoa não coloca a Centelha Divina em primeiro lugar como prioridade máxima na vida é virtualmente impossível soltar. O soltar é uma função da Centelha Divina. O desapego é uma coisa que vai totalmente contra o que o ego quer. O ego quer coisas, bem-estar, estabilidade, segurança, zona de conforto, conseguir, conquistar, território, poder, posses, etc. Como o ego entenderá que não pode conseguir isso tudo sem soltar?

Lembram-se da palestra em que foi dito que para ser um cocriador consciente é preciso ser um Buda? Somente no estado búdico é que é possível cocriar. Porque o cocriar não é uma função do ego. É uma função da Centelha Divina. É ela que cria e cocria.

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Alquimia

Desde o começo da história os humanos poderiam ter soltado. Mas, isso sempre foi deixado de lado. É claro que essa é uma mensagem muito desconfortável. Desapego não é uma coisa popular. Ainda mais porque o desapego só funciona ser for autêntico. Não pode ser uma tática ou técnica esotérica para conseguir coisas. É preciso desapegar-se realmente. É o mesmo que rendição.

Render-se ao Todo. Mas, isso é uma coisa muito forte e difícil para o ego. Praticamente impossível. É por essa razão que se fala que ou vai por amor, ou vai pela dor. Vai pela dor depois de um sofrimento horrível. Não é necessário isso, mas como o ser não se rende, só sobra uma alternativa. E a Teoria do Caos faz com que isso aconteça, mais cedo ou mais tarde.

O mesmo acontece com a Alquimia. É o mesmo trabalho. Por isso foi codificada tão fortemente. Porque a mensagem era muito difícil de ser aceita. Toda a Alquimia é um trabalho de soltar tudo. Basta ter olhos de ver para entender os textos. Entender o significado oculto dos textos alquímicos.

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Soltar

Portanto, buscar o Reino dos Céus em primeiro lugar é desapegar. É mudar completamente a visão de mundo, a filosofia de vida e auxiliar o máximo possível de todas as formas possíveis o tempo todo. Trabalhar, estudar e ajudar sem parar. Porém, para fazer isso é preciso ser a Centelha Divina fazendo isso. Senão as reclamações serão inevitáveis. Se a pessoa soltar e começar a reclamar que não tem isso ou aquilo, que perdeu o emprego, que não consegue emprego, etc., de nada adiantou soltar. Não pode haver reclamação, nem ressentimento, nem dúvida. Ou se solta de verdade ou não é soltar.

O desapego tem de ser real. Por isso, é preciso pensar e analisar muito para chegar no ponto de soltar. E é por isso que é tão difícil de entender o soltar. Somente após soltar realmente é que o que for melhor acontecerá. E o melhor não é o que o ego quer. Soltar a casa pensando que depois virá uma casa maior não é soltar. É apego. Soltar de verdade é sentir que é irrelevante se tem casa ou não. Se tem ótimo, se não tem ótimo. É isso que está explicado em todos os textos e livros taoistas. Deixar o fluxo da vida seguir como tem de ser. Esta é a ação através da não-ação. É trabalhar, estudar e ajudar o tempo todo sem cobrar resultados, sem esperar resultados, sem querer nada em troca. Sentir alegria de servir ao Pai e pronto. Só isso basta. Qualquer outra atitude é querer fazer negócio com o Todo. E isso é impossível.

O Ego e desapego

Será que é possível sentir o Todo na própria vida? É possível, mas é preciso deixar o ego de lado. O ego não quer ouvir falar do Todo. A mensagem do Todo é antagônica ao ego, mas é a única que pode trazer realização ao ego. Para o ego poder fazer o que tem de fazer é preciso abdicar de querer isso. O ego tem de abdicar das suas pretensões. Não tem condições. Não há meio-termo. Ou a Centelha Divina assume, ou o ego continua no comando. E o resultado do ego é a competição total. Exatamente como é desde os sumérios.

A única coisa que se precisa fazer para ser feliz na vida é deixar a Centelha Divina assumir a própria vida. É fazer a vontade do Todo. O Todo falará pela intuição o que deve ser feito. Deve-se separar a intuição verdadeira do que é racionalização do ego. Que é quando o ego imagina todo tipo de argumentos para justificar uma atitude. Lembrar do versículo: “os meus pensamentos não são os seus pensamentos”.

Os pensamentos do Todo só podem ser entendidos pela Centelha Divina, sendo o próprio Todo. É por esta razão que entregar a vida para a Centelha Divina é o mesmo que entregar para o Todo. Porque são o mesmo. Mas, isso vai contra a vontade do ego inevitavelmente. O aprendizado durante as inúmeras encarnações é para aprender a soltar. Encarna-se para aprender a soltar. Encarna-se nos mais variados planetas para vivenciar todo tipo de situação e ver se realmente soltou. Existem infinitas moradas na casa do Pai. Desde as mais primitivas até as mais sublimes civilizações.

A única opção que existe é deixar a Centelha Divina assumir a própria vida.

Direitos autorais do prof. Hélio Couto: https://www.heliocouto.com/


Rosa Capitani — Terapeuta

Criadora do Blog / Proprietária Travessia SPA

Contatos: https://vbc008.com/spa

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Sobre o Autor

Luìz Trevizani - CRT 36768

Psicoterapeuta holístico e metafísico, consultor pessoal e de Numerologia Cabalística, palestrante e pesquisador da consciência humana, professor e diretor do Instituto Luz da Consciência de Numerologia Cabalística, desenvolvendo atividades no campo do autoconhecimento.

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