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O Caminho da Iniciação Oculta: As Quatro Verdades

LUZ NO CAMINHO

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Antes que os olhos possam ver, devem ser incapazes de lágrimas. Antes que o ouvido possa ouvir, deve ter perdido a sensibilidade.

Antes que a voz possa falar em presença dos Mestres, deve ter perdido a possibilidade de ferir.

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Antes que a alma possa erguer-se na presença dos Mestres, é necessário que seus pés tenham sido lavados no sangue do coração.

As Quatro Verdades

As quatro verdades escritas na primeira página de Luz no caminho referem-se à prova de iniciação do aspirante a ocultista. Enquanto não houver passado, não poderá nem sequer chegar ao guardião da Porta da entrada ao conhecimento. O conhecimento é a maior herança do homem; por que, pois, não se há de procurar alcançá-lo por todos os caminhos possíveis?

O laboratório não é o único terreno da experimentação; devemos ter presente que ciência deriva de sciens, particípio de scire, conhecer, saber. Portanto, a ciência não trata somente da matéria, ainda mesmo em suas formas mais sutis e obscuras. Ciência é uma palavra que abarca todas as fórmulas do conhecimento.

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Os sentidos de que se fala nestas quatro declarações são os sentidos astrais ou internos. Antes que os olhos possam ver, devem ser incapazes de lágrimas. Todo aquele que não seja torpe ou não tenha sido reduzido à imbecilidade por algum vício dominante adivinhou, ou talvez descobriu, com alguma certeza, que nos sentidos físicos existem outros sentidos sutis.

Toda Luz no Caminho é escrita com uma chave astral, e, portanto, só pode ser decifrada por aquele que lê astralmente. Os seus ensinamentos se referem à educação e desenvolvimento da vida astral. Enquanto não se tiver dado o primeiro passo neste desenvolvimento, o veloz conhecimento que se chama intuição, positiva e certa, é a única forma de conhecimento que permite ao homem trabalhar, nos limites do seu esforço consciente.

Obter o conhecimento por meio de experiências é um método demasiado fastidioso para os que desejam realizar um verdadeiro trabalho. Aquele que o obtém por uma intuição segura, põe as mãos em suas várias formas com rapidez extraordinária, por um grande esforço de vontade, como o trabalhador determinado empunha suas ferramentas, indiferentemente ao peso delas ou a qualquer outra dificuldade que se lhe possa apresentar.

Não se entretém numa por uma das palavras, mas usa aquelas que lhe parecem as mais apropriadas. Nenhum homem deseja ver essa luz que ilumina a Alma, enquanto a dor, o pesar e o desespero não o tenham livrado da vida da humanidade comum. Primeiro vence o prazer, depois vence a dor, até que seus olhos sejam incapazes de vertes lágrimas. Ser incapaz de chorar é ter enfrentado e ter vencido a simples natureza humana, é ter alcançado o equilíbrio que as emoções pessoais não podem fazer perder.

Não implica a destruição do pesar, quando a alma que sofre parece impotente para continuar sofrendo tão horrivelmente; não significa o frio da velhice, quando a emoção se entorpece porque as cordas que a faziam vibrar se estão gastando. A dureza de coração é própria do homem egoísta, para o qual a Porta está sempre fechada.

A indiferença pertence ao néscio e ao falso filósofo, aos quais a sua tibieza os torna meros bonecos, que carecem de força para enfrentar as realidades da existência. Quando a dor ou o pesar gera o agudo sofrimento, pode originar um letargo, análogo ao que acompanha a velhice, na generalidade dos homens comuns.

Os olhos são as janelas da alma… Se o pesar, a decepção, o abatimento ou o prazer fizerem estremecer a alma de maneira a fazê-la perder a sua firmeza ou o fluxo do espírito que a inspira, e a fonte da vida brotar, afogando o conhecimento na sensação, então tudo se apaga, as janelas se obscurecem, a luz é inútil. Basta a emoção e a sensação para perder o caminho… Ora, esta sensibilidade, longe de diminuir, aumenta, quando o discípulo principia a sua educação; ele tem que sofrer, gozar ou suportar mais sutilmente do que os outros homens, na mesma proporção que se impôs um dever que não existe para os outros — o de não permitir que o seu sofrimento o tire de um determinado propósito.

Enquanto não tiver aprendido a olhar nesse abismo e não tiver encontrado a paz que aí existe, é impossível que os olhos cheguem a ser incapazes de verter lágrimas. As lágrimas, como disse, podem ser chamadas o orvalho da vida; a Alma deve ter perdido as emoções da humanidade, deve ter alcançado um equilíbrio que a desgraça não possa fazer perder, antes que seus olhos possam abrir-se ao mundo dos super-humanos.

Antes que o ouvido possa ouvir, deve ter perdido a sensibilidade.

A voz do mestre percorre sempre o mundo; porém, só a ouvem aqueles cujos ouvidos já não percebem os sons que afetam a vida pessoal. O riso já não alivia o coração, a cólera já não o excita, as palavras doces já não têm para ele um balsâmico afeto. Porque aquele interno, ao qual os ouvidos são como uma porta externa, é em si um lugar de paz que nada pode perturbar. Assim como os olhos são as janelas da alma, os ouvidos são as suas portas.

Por seu intermédio vem o conhecimento da confusão do mundo. Os Grandes Seres que conquistaram a vida, que chegaram a ser mais que discípulos, permanecem em paz, imperturbáveis no meio da vibração e do movimento caleidoscópico da humanidade. Possuem em si certos, assim como uma paz perfeita e, por isso, não podem excitar-se, nem se emocionar devido aos errôneos e parciais fragmentos de informação que trazem aos seus ouvidos as vozes dos que os rodeiam.

Mas o conhecimento intuitivo é uma coisa muito distinta. De modo algum se pode adquiri-lo, pois que é verdadeiramente uma faculdade da alma, não da alma animal, dessa alma que, depois da morte, se converte em fantasma, sujeito à paixão, à atração ou a atuação dos seres humanos, senão a alma divina que anima todas as formas eternas do ser individualizado. Esta é uma faculdade que reside nessa Alma e à qual é inerente.

O aspirante ou discípulo tem de elevar-se à consciência dela por um férreo, resoluto e indomável esforço da vontade. Um homem pode possuir grandes riquezas e poderes mundanos e, conforme toda aparência, ser dono de seu destino e, ainda assim, não saber o que é a paz e a certeza, porque, dentro de si, ele se acha à mercê de todas as correntes de pensamentos que moram nele. E estas correntes distintas não somente arrastam o homem corporalmente de cá para lá, como um ramo vagueante nas águas — o que seria quase nada — mas também entram pelas portas da Alma, a invadem e a tornam cega e vazia de toda inteligência permanentemente, de maneira tal que as impressões transitórias a afetam.

O silêncio completo, que só pode vir, fechando-se os ouvidos a todo ruído transitório, vem como um horror mais espantoso que o próprio vácuo informe do espaço. Uma vez que o discípulo encontrou seu caminho nesta obscuridade, o qual é o espantoso abismo, deve fechar de tal modo as portas de sua Alma que nela não possa penetrar nenhum consolador ou inimigo.

Quando o ouvido cessa de distinguir entre o aprazável e o doloroso, já não pode ser afetado pela voz dos outros, e então está fora de perigo e pode abrir as portas da Alma. Para obter o silêncio puro, necessário ao discípulo, tem de se deixar o coração e as emoções, o cérebro e suas intelectualidades.

Iniciação Oculta

Nesse ponto da experiência é que o Ocultista se separa de todos os outros homens e entra em uma vida peculiarmente sua no caminho dos feitos individuais, em lugar de mera obediência aos gênios que governam a nossa terra. Esta elevação própria a um poder individual o identifica realmente com as forças mais nobres da vida e o unificam com elas. Porque elas estão mais além dos poderes desta terra e das leis deste universo.

Os homens que aderem a esta posição, que creem em seu poder inato de progresso e no da raça inteira, são os Irmãos Maiores, os precursores. Todo homem tem que dar por si esse grande salto; contudo, saber que outros passaram por esse caminho já é alguma coisa que serve de apoio. É possível que se tenham perdido no abismo; não importa, tiveram o valor de entrar.

A razão por que digo ser possível que se tenham perdido no abismo, é porque o estado, completamente novo, não tenha sido alcançado. Não há necessidade de que agora nos ocupemos do que é o nosso estado. Só direi que quando o homem começa a entrar no estado do silêncio, perde o conhecimento dos amigos, dos seres queridos, de todos os que amou; e também perde a seus Instrutores e aqueles que o precederam no caminho.

Quando o homem atinge sua maturidade e a civilização está em seu apogeu, ele se acha entre dois fogos. Se pudesse exigir sua herança, sem dificuldade se desembaraçaria da carga da vida animal. Mas não o faz, e assim as raças de homens florescem e logo caem, morrem e esmorecem à face da terra, por mais esplêndido que tenha sido o florescimento. E deixa-se o indivíduo fazer este grande esforço — recusar-se a ser espantado por sua natureza superior, a resistir ao impulso de retrocesso que lhe vem do seu eu inferior ou material. Todo indivíduo que executa isto é um redentor da raça.

À medida que se concentra em si e se faz dependente de si, reconhece, de um modo mais definido, que forma parte de uma grande maré de determinado pensamento e sentimento. Quando aprendeu a primeira lição, quando dominou a fome do coração e recusou viver no amor de outros, acha-se capaz de inspirar amor. Ao abandonar a vida, esta vem a ele em uma nova forma e com novo significado.

O mundo foi sempre um lugar de muitas contradições para o homem; este, quando se faz discípulo, vê que a vida se descreve como numa séria de paradoxos. O esforço do discípulo é para despertar a consciência nessa estrelada parte de si mesmo, na qual dormem o seu poder e a sua divindade.

A pressão sobre a parte divina do homem reage sobre a parte animal. Quando já não deseja receber, se lhe pede que dê com abundância. Ter adquirido os sentidos astrais e do ouvido, ou por outra, ter alcançado a percepção e aberto as portas da Alma, são tarefas gigantescas, que podem exigir o sacrifício de muitas encarnações sucessivas. E, no entanto, quando a vontade alcançou a sua força, todo milagre pode operar-se em um segundo de tempo. Então o discípulo deixa de ser o servidos do tempo.

O Caminho da Iniciação

Estes dois primeiros passos são negativos, isto é, relacionam-se com a retirada de um presente estado de coisas em vez de um verdadeiro avanço para outro. Os dois passos seguintes são ativos, e relacionam-se com o avanço para outro estado do ser. Antes que a voz possa falar em presença dos Mestres, deve ter perdido a possibilidade de ferir.

A linguagem é o poder de comunicação; o movimento da entrada na vida ativa está marcado pela sua aquisição. As sete primeiras (regras) das numeradas são subdivisões das duas primeiras regras que não estão numeradas as quais tratei nas páginas precedentes. As regras numeradas são simplesmente um esforço para tornar mais inteligíveis as não numeradas. Da oitava à décima quinta, todas elas pertencem à regra não numerada, de que tratamos no presente capítulo.

As duas primeiras regras compreendem toda aquela parte do esforço que necessita do uso do bisturi. Porém, é de se esperar que o discípulo lute com a serpente, seu eu inferior, sem auxílio de outrem, reprimindo suas paixões e emoções humanas com a força da sua própria vontade. Só pode pedir auxílio de um mestre quando tenha executado isto, ou ao menos uma parte. De outro modo, as janelas e portas de sua alma estão destruídas, cegas e obscurecidas, e nenhum conhecimento lhe pode chegar.

Se as primeiras regras são observadas, o discípulo já se encontra no vestíbulo. Então, se a sua vontade é suficientemente resoluta, adquire o poder de falar; um poder duplicado; pois, à medida que avança assim, se vê entrando em um estado deflorescimento, em que cada botão se abre, lança seus diversos raios ou pétalas. Se tem de executar um novo dom, deve usá-lo em seu caráter duplo.

Os Mestres

Encontra em si mesmo o poder de falar em presença dos Mestres; em outras palavras, tem o direito de pedir o contato com elementos divinos desse estado de consciência em que entrou. Porém, vê-se obrigado, pela consciência em que entrou, a agir de duas maneiras cada vez.

Não pode mandar sua voz às alturas em que se acham os deuses, enquanto não tenha penetrado nas profundezas onde de nenhum modo brilham suas luzes. Acha-se entre as garras de uma lei de ferro. Se pode ser um neófito, imediatamente se torna um servidor. Não obstante, o seu serviço é sublime, ainda que seja somente pelo caráter dos que o compartilham.

Porque os Mestres também são servidores. “Pede e te será dado” soa como demasiado fácil e simples para ser crível. Mas o discípulo não pode pedir no sentido místico em que se usa a palavra nesta escritura, enquanto não tiver adquirido o poder de ajudar os outros. Por que é assim? Parece esta declaração demasiado dogmática? É demasiado dogmático dizer que um homem deve apoiar o pé firme na terra antes de poder saltar? A posição é a mesma. Se ajuda, se trabalha, então tem um direito efetivo, não o que se chama direito pessoal de pagamento, mas o direito de natureza semelhante.

Os divinos dão; eles querem que vós deis, antes que possais pertencer à sua família. Esta lei aparece logo que o discípulo trate de falar; pois a linguagem é um dom que só vem ao discípulo de poder e de conhecimento. Os místicos sempre foram desprezados e os videntes não foram cridos. Aqueles que tiveram também o poder da inteligência, deixaram à posteridade seus escritos, os quais, para a maior parte dos homens, parecem sem sentido e visionários, ainda quando os autores tenham tido a vantagem de falar de um remoto passado.

O discípulo que empreende a tarefa, esperando secretamente a fama ou o êxito de aparecer como um mestre e apóstolo diante do mundo, fracassa antes de ter empreendido, e a sua oculta hipocrisia envenena a sua própria alma e as almas dos que ensina. Ele rende secreto culto a si mesmo e esta prática idólatra lhe trará a devida recompensa.

O discípulo que tem poder para entrar e é bastante forte para saltar todas as barreiras, se esquecerá completamente de si mesmo, quando a mensagem divina chegar a seu Espírito na nova consciência que o invade. Se realmente este elevado contato pode despertá-lo, ele se torna um dos divinos em seu desejo de dar, mais do que receber; em seu desejo de ajudar, mais que ser ajudado; em sua resolução de alimentar ao faminto, mais do que receber o maná do céu.

Sua natureza se transforma; e o egoísmo que impulsiona as ações dos homens, na vida comum, o abandona por completo. A petição do neófito fica sem ser ouvida até que a voz em que é pronunciada tenha perdido toda possibilidade de ferir. Assim é, porque a vida astral e divina é lugar onde reina a ordem, como reina na vida natural.

Há sempre, por suposição, o centro e a circunferência como há na natureza. Muito próximo do coração central da vida, em qualquer plano, existe o conhecimento; ali reina completa ordem, e o caos vago e confuso faz a margem exterior do círculo. Para que a voz chegue a ser incapaz de ferir, o homem deve ter alcançado aquele ponto em que seja como um dos tantos outros que vivem entre a vasta multidão – um dos grãos de areia arrastados de cá para lá, pelo mar da existência ondulatória.

Se cada grão de areia no leito do Oceano é arrastado, por sua vez, à margem, e permanece por um tempo à claridade do sol, o mesmo sucede aos seres humanos – são arrastados de cá para lá, por uma grande força, e cada um, por sua vez, sente os raios do sol.

Quando um homem é capaz de considerar, deste modo, a sua própria vida como parte de um todo, não continuará a lutar para obter qualquer coisa para si. Tal é a renúncia dos direitos pessoais.

Ao compenetrar-se disto, o homem renuncia a seus direitos imaginários direitos individuais, de qualquer tipo que sejam. Isto lhe faz desaparecer um agudo aguilhão, que é comum a todo homem vulgar. Aquele que se julga mais santo do que os outros; aquele que se crê sabido ou de algum modo superior aos seus semelhantes, é incapaz de ser um bom discípulo.

O homem tem de transformar-se em criança, antes de entrar no reino dos céus. Em resumo – ser incapaz de ferir supõe que a serpente não só está inutilizada, mas está morta. Quando está somente imersa em estupor ou adormecida, torna a despertar-se. Então o discípulo emprega seu conhecimento e seu poder para fins pessoais, e é apenas um discípulo dos muitos mestres de magia negra, pois o caminho para a destruição é muito largo e fácil, e pode ser encontrado às cegas.

Que esse é o caminho para a destruição é evidente; pois quando o homem principia a viver para o eu, estreita constantemente seu horizonte, até que, por fim, a férrea corrente não lhe deixa mais que o espaço de uma cabeça de alfinete em que morar. Todos temos visto acontecer este fenômeno na vida cotidiana.

O homem que se faz egoísta, isola-se, torna-se menos interessante e menos agradável aos outros. Quão mais terrível é isto quando ocorre em um plano mais elevado da vida, com o acúmulo dos poderes do conhecimento e ao longo das voltas de sucessivas encarnações!

Antes que a alma possa erguer-se na presença dos Mestres, é necessário que seus pés tenham sido lavados no sangue do coração. A palavra Alma, que é usada aqui, quer dizer a Alma Divina ou Espírito sidéreo. “Ser capaz de elevar-se é ter confiança”, e ter confiança significa que o discípulo está seguro de si mesmo, que renunciou a suas emoções, a seu próprio eu e até à sua humanidade; que é incapaz de ter temores e dor inconsciente; que toda a sua consciência está concentrada na vida divina, expressa simbolicamente pelos termos os Mestres – que só tem olhos, ouvidos, linguagem e poder pelo Raio Divino em que seu sentido mais elevado tocou.

Então está isento de temor, livre de sofrimentos, isento de ansiedade ou abatimento, acha-se completamente dentro da chama da Luz Divina que penetra totalmente o seu ser. Então tomou posse de sua herança e pode reclamar o seu posto entre os Instrutores de homens; ele está ereto, levantou a cabeça e respira o mesmo ar que Eles. Porém, antes que lhe seja possível fazer isso, os pés da Alma devem ser lavados no sangue do coração.

O sacrifício ou renúncia do coração do homem e das suas emoções é a primeira regra, imposta ao “alcançar o equilíbrio que não pode ser destruído pelas emoções pessoais”. Isto o faz filósofo estoico; ele também está de parte e considera com igual atitude seus próprios sofrimentos e os dos outros.

Da mesma maneira que as lágrimas, na linguagem do Ocultismo, exprimem a alma emotiva e não sua aparência material, assim o sangue exprime, não esse sangue essencial à vida física, mas o princípio vital criador da natureza do homem, que o arrasta à vida humana, a fim de experimentar a dor e o prazer, a alegria e o pesar.

Quando deixou de correr o sangue de seu coração, acha-se em presença do Mestre como um Espírito puro, que já não deseja encarnar-se para as emoções e experiências. Por muitos séculos, talvez, o aguardem muitas encarnações sucessivas; mas ele não as deseja; o cru desejo de viver o abandonou.

Quando assumir a forma carnal e homem, o fará com um objetivo divino – levar a efeito a obre dos Mestres e sem nenhum outro fim. Não procura o prazer nem a dor; não pede céu algum, nem teme o inferno; entretanto, entrou na posse de uma grande herança, que não é tanto uma compensação pelas coisas que renunciou, como um estado que simplesmente as risca em absoluto da memória. Ele não vive no mundo, mas com ele; o seu horizonte se estendeu à amplidão de todo o universo.

Do livro “Luz no Caminho, Mabel Collins, Ed. Pensamento

Acreditamos que a leitura a seguir também possa contribuir: https://travessiaspa.com.br/encontro-com-o-eu-supremo-o-vazio-como-a-essencia-do-ser/

travessia SPA em parceria com o Instituto Luz da Consciência: https://luzdaconsciencia.com.br/artigos.html


Rosa Capitani — Terapeuta

Criadora do Blog / Proprietária Travessia SPA

Contatos: https://vbc008.com/spa

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Sobre o Autor

Luìz Trevizani - CRT 36768

Psicoterapeuta holístico e metafísico, consultor pessoal e de Numerologia Cabalística, palestrante e pesquisador da consciência humana, professor e diretor do Instituto Luz da Consciência de Numerologia Cabalística, desenvolvendo atividades no campo do autoconhecimento.

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