Um tempo para renovar atitudes e revitalizar a vida.
“Conhece-te a ti mesmo”! Com certeza, a maioria de nós já viu ou ouviu este apelo, que se atribui a Sócrates; mas, na verdade, essas palavras serviram de base a muitos sistemas e escolas muito antigas anteriores à época de Sócrates, no Egito Antigo e no oriente.
A ideia moderna que se faz desse apelo é muito vaga e superficial. Um certo modismo vulgar gira em torno do assunto distorcendo seu significado.
Conhecer a nós mesmos é uma questão que não se resolve apenas encontrando a resposta que nos qualifica como seres humanos conscientes de nós.
Por certo, o fato de o ser humano estar consciente de sensações, emoções, sentimentos e pensamentos não significa que ele está consciente de si. Significa apenas que está consciente do que sente.
O autoconhecimento é uma proposta para a evolução humana e o único meio pelo qual podemos alcançar níveis mais elevados de consciência, eliminar a ignorância e experimentar a felicidade.
Mas há que se iniciar a busca de alguma maneira. E a melhor maneira é iniciar pelo autoestudo. É preciso começar de fora para dentro, resolvendo a primeira questão sobre “quem somos”. Basicamente, essa questão se resolve pelo autoestudo, mas ainda é só a primeira camada. Com efeito, trata-se do estudo da personalidade e mais algumas coisas atreladas ao seu funcionamento — sensações, emoções, pensamentos, movimentos.
Estudar a si é uma coisa, empreender o trabalho que gera a mudança e a transformação é outra coisa bem mais complexa e remete a camadas mais profundas do ser. Mas o estudo é o primeiro passo para se perceber o potencial de mudança no futuro.
Não dá para mudar de uma só vez, a complexidade dos mecanismos estruturais do ser humano é muito difícil de ser decifrada; além disso, há que se considerar as cristalizações de hábitos e crenças, dos vícios e das paixões recorrentes. No entanto, toda essa complexidade se desfaz logo após a implementação da primeira etapa da transformação — a destruição.
Para transformar é preciso desconstruir, “destruir”, a forma vela; nesse caso é desconstruir os conceitos e ideias que formaram as pressuposições básicas sobre as quais se assentam as crenças equivocadas e negativas, gerando hábitos, atitudes e comportamentos similares. E essa tarefa não é nada fácil, exige determinação, vontade e disciplina, além de boa orientação e suporte de um instrutor capacitado, que pode ser um terapeuta.
Para implementar essa primeira etapa é preciso vencer a inércia gerada por uma força gravitacional que nos prende aos instintos, pelos desejos e paixões; é necessário o emprego de uma força enorme da vontade com uma disciplina determinante.
Travessia SPA
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