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Materialismo Desenfreado: A Era da Estupidez e Suas Consequências

Atualmente, imersos em uma era de avanços tecnológicos e na era da informação, somos abençoados com a capacidade de construir conexões infinitas e compartilhar conhecimento para melhorar o nosso mundo. No entanto, o que observamos é a criação de redes de desinformação e uma crescente era de estupidez.

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É fundamental entender que as tecnologias não foram concebidas para nos tornar mais ignorantes. Pelo contrário, elas deveriam ser as ferramentas que impulsionariam a evolução da consciência humana, resultando em um mundo melhor, mais eficiente e com menos sofrimento.

A inteligência é um dos principais atributos da consciência humana, no entanto, parece ser uma qualidade inacessível para a maioria, uma vez que somos condicionados a ser meros consumidores. Nossa inteligência está sendo subjugada, a serviço dos interesses políticos e econômicos, por meio de um elaborado processo de hipnose.

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Nos meios de comunicação, na publicidade, nos telejornais, em jornais e revistas, e, mais recentemente, na internet, nós somos retratados como consumidores, perdendo a nossa identidade humana. Essa mudança de perspectiva é alarmante, e muitas vezes nem nos damos conta disso, aceitando e até defendendo nossos direitos como consumidores. No entanto, é hora de mudar esse paradigma.

Estamos às portas de uma nova era e um novo mundo, e é fundamental que despertemos para a realidade que criamos, adotando uma visão diferente e expectativas renovadas — uma perspectiva que englobe todos nós.

Já estamos sobrecarregados com bens materiais supérfluos, e o mundo está atolado em resíduos. Nossos cérebros estão inundados com o ruído incessante da propaganda consumista, que afeta nosso discernimento. Precisamos do silêncio e da reflexão, menos emoção e mais razão, mais senso crítico. As promessas de felicidade baseadas no modelo consumista falharam. Precisamos nos reinventar e, consequentemente, reinventar o mundo.

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Conseguimos efetuar essa mudança. É mais simples do que parece. Cada um de nós pode alterar sua própria perspectiva, adotar novos comportamentos e agir em prol do bem coletivo. Devemos abandonar o egoísmo que nos tornou consumidores insaciáveis e, em vez disso, abraçar o amor, “o reflexo puro do Criador em todas as criaturas”, como nosso bem maior.

Embora a posse de bens materiais seja importante, não devemos nos submeter a eles. O conforto material é necessário para garantir que a vida seja um campo de felicidade, mas a verdadeira felicidade não é derivada da posse de bens materiais. Ela surge da sabedoria ao utilizá-los desprendidamente, das relações com esses bens e dos frutos de nossos talentos usados para o benefício de todos.

A nova era é fundamentada na colaboração e no compartilhamento, refletindo um nível mais elevado de consciência humana. Agora, devemos agir como um coletivo, usando o “nós” em vez do “eu e você” separados. É uma rede de amor, a mais poderosa “rede social”.

Essa mudança já está em andamento. É uma transformação profunda e abrangente, na qual a antiga ordem está gradualmente cedendo lugar a uma nova. Os próximos anos serão cruciais para todos nós, os habitantes deste planeta. Devemos verdadeiramente abraçar nossa humanidade antes de almejar a espiritualidade. Muitos têm crenças religiosas ou espirituais, mas a espiritualidade não pode florescer sem uma base de humanidade.

Começamos essa transformação por meio do autoconhecimento, reconhecendo nossa natureza espiritual como consciências eternas em busca de evolução consciente. Se nos conhecermos, conheceremos todos e todas as formas de vida, respeitando-as plenamente, pois a vida é amor, a aspiração suprema de toda consciência.

No final da jornada, o que perdurará é o amor. Tudo o mais se transformará em lixo, reciclado continuamente pelos processos naturais de renovação. A vida é amor, e o amor é a vida. Então, renda-se à vida, ame-a, pois ao amar a vida, você estará amando a si e a todos, sem exceção. É a única maneira de “amar a Deus sobre todas as coisas” — amar a Deus em todas as coisas.

Aceite o desafio de se reconciliar com a vida e amá-la, pois essa é a jornada para a verdadeira evolução da humanidade.

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