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Conexão Profunda: Explorando a Humanidade Através da Animalidade

 

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Na obra seminal de Jung, o Livro Vermelho, encontramos uma citação que reverbera profundamente: “Quem não vive seu animal vai tratar seu irmão como um animal. Humilha-te e vive teu animal, a fim de que possas ser justo com teu irmão”. Apesar de sua interpretação não ser imediatamente clara, essa citação provoca uma reflexão introspectiva, convidando-nos a explorar a interconexão entre nossa humanidade e nossa animalidade.

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Ao nos aprofundarmos na complexidade dessas palavras, é essencial entender que, frequentemente, o verdadeiro significado vai além das interpretações superficiais. Em vez de tentar atribuir significados específicos, o objetivo aqui é encontrar uma direção que nos permita obter autoconhecimento através da reflexão. Aceitar e reconhecer nossas próprias naturezas é crucial para transformar significados desfavoráveis e valorizar nossa jornada evolutiva.

Assim como na natureza tudo tende a buscar crescimento, mesmo as plantas que frutificam abaixo da terra primeiro crescem em direção ao alto. Esta analogia nos leva a questionar se, como seres humanos, realmente ascendemos além de nossas origens animais ou se ainda somos, de certa forma, meros animais em forma humana.

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Ao examinarmos nossos comportamentos impulsionados por emoções, paixões e desejos, percebemos que muitas vezes agimos mais como animais do que como humanos. A busca por posse, poder e a luta pela sobrevivência evidenciam nossa animalidade subjacente. Reconhecer e aceitar essa animalidade é o primeiro passo para transformá-la em humanidade, permitindo-nos compreender a natureza animal de nossos irmãos.

A evolução não ocorre em saltos, e nossa jornada para a humanização é um processo contínuo. No entanto, negar nossa parte animal é contraproducente. Em vez de lutar contra nossa natureza instintiva, devemos transmutá-la elevando nossa consciência. A coexistência pacífica com nosso lado animal nos permite agir de maneira mais compassiva, conectando-nos à nossa verdadeira natureza humana.

A Dualidade da Natureza

A dualidade entre a natureza animal, impelida pela luta pela sobrevivência, e a natureza humana, guiada pela compaixão, é evidente. A transmutação da parte inferior de nossa natureza requer uma elevação consciente. Lutar contra nosso lado animal só fortalece suas características, enquanto a mansidão humana é fundamental para sua humanização.

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A compaixão, essencial para a humanização, deve começar com a aceitação e compreensão de nosso próprio animal interior. É um ato inicial de amor para conosco, separando-nos do animal que habita em nós. A identificação inconsciente com esse aspecto animal obscurece nossa percepção, tornando-o indistinguível de nossa própria identidade. Reconhecê-lo é o primeiro passo para agir com humanidade, expressando comportamentos humanos autênticos.

Viver o Animal

Viver nosso animal não implica autopiedade, mas sim o reconhecimento e abraço amoroso dessa parte interna de nós mesmos. Essa abordagem sugere que talvez os animais, que vivem sua natureza de forma inata, tenham algo a nos ensinar sobre essa coexistência harmoniosa entre humanidade e animalidade.

Em última análise, viver nosso animal é fundamental para sermos justos com nossos irmãos. Explorar mais a fundo o significado dessa afirmação desafia nossas compreensões convencionais, sugerindo que sua verdadeira essência pode ser insuperável. Contudo, é na busca constante por significados mais profundos que encontramos uma oportunidade de crescimento pessoal e compreensão mais profunda de nós mesmos.

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