O momento é delicado e perigoso demais para continuar brincando e fazendo de conta que nada demais está por acontecer no mundo. Nós nos apegamos demais ao passado e confiamos que, como sempre foi assim e nada demais aconteceu até agora, tudo continuará como sempre foi. Este é um terrível engano e um risco alto demais para se apostar, e pode levar muita gente a experimentar sofrimentos atrozes, tanto físicos quanto de consciência.
Consciência
Tudo é consciência, e o nosso planeta também respira e vive como consciência evoluindo, assim como nós e todos os seres, planetas, estrelas, poeira cósmica e o que mais possamos imaginar no cosmos. Tudo segue evoluindo em ciclos, e a terra está transitando de um ciclo para outro nesse exato e delicado momento. Isso implica numa profunda transformação da consciência humana, que precisa se adaptar à nova frequência planetária.
Nossos pensamentos já são mais rápidos refletindo a elevação da frequência eletromagnética, ou magnética, do planeta, e nossa percepção subjetiva do tempo se alterou significativamente também em face disso.
Pensar que sete bilhões de consciências humanas encarnadas sobre a terra possam tanto construir um novo mundo feliz quanto destruir tudo num piscar de olhos é, no mínimo, assustador. Mas é o que estamos vendo diante de nós agora, e só não percebe isso quem está em profundo sono, sonhando com as ilusões e fantasias que a sociedade consumista oferece.
Momento Delicado
É assustador perceber como a onda de consciência se move levando bilhões de seres humanos a se posicionar de um lado ou de outro. Há que se tomar posição e escolher que mundo queremos daqui por diante. Não será mais possível simplesmente se omitir e transferir a responsabilidade para os líderes políticos ou religiosos, ou mesmo para aqueles que ditam as normas de comportamento e os modismos na sociedade. O senso comum nos levará ao desespero e ao caos absoluto se não acordarmos para assumir nossa posição no mundo.
Não é tanto uma questão de sair às ruas em protestos, ou se rebelar contra sistemas, mas sim de despertar a consciência e aprender a dizer sim quando é sim e não quando é não. É uma questão de posicionamento simples, mas poderoso, quanto o de usar o controle remoto para fazer escolhas entre o que assistir na televisão, ou desligar a televisão, de escolher entre ir até a urna eleitoral e aprovar o que está sendo proposto pelos políticos, ou simplesmente cumprir com a obrigação sem votar em ninguém, de aceitar tudo o que é dito como verdade absoluta, ou buscar fontes alternativas de informações para formar um conhecimento real e verdadeiro.
A Ovelha e o Rebanho
O símbolo singelo da ovelha, dócil e obediente, que segue o rebanho sob as ordens do pastor já não serve mais. Há uma inversão de sentido na humildade de seguir o rebanho. Contrariamente ao que nos foi ensinado, estar no rebanho não é uma virtude e sim um fracasso; na verdade, a ovelha é símbolo da inconsciência individual. A ovelha representa a consciência coletiva guiada por um sistema religioso ou político, e agora mais ainda pelas grandes redes de comunicação e pelas mídias sociais.
A rebeldia que precisamos aprender a cultivar é a da consciência desperta. Esta é uma rebeldia saudável, que não agride ninguém e não vai contra nenhum sistema, mas que se move de dentro para fora orientando nosso posicionamento diante do que quer que tenhamos que assumir e responder.
O Prazo está se Esgotando
Os recursos que temos para viver no planeta estão se esgotando, e todas as nossas atitudes, que em séculos não fizeram a menor diferença, agora podem estourar o planeta em minutos. Falta apenas uma gota para o transbordamento, e ela pode cair a qualquer momento. O crescimento é exponencial, daí o risco delicado do momento. E não se trata somente dos recursos naturais e fontes de energias, ou de superpopulação, mas também de comportamento e consciência.
Se perdermos esta oportunidade de reverter o padrão dominante autodestrutivo que domina a humanidade hoje podemos pagar um preço alto demais para o nosso nível de imaturidade. É melhor fazer um esforço extra para despertar agora do que lamentar depois sem ter mais o que fazer a não ser reconstruir o mundo em bases caóticas.
O prazo está se esgotando e a decisão depende de cada um de nós. Individualmente podemos muito pouco, mas a união de pelo menos dez por cento da população de uma comunidade, de uma cidade, estado, país e do mundo pode transformar radicalmente a situação de caótica para uma realidade bem satisfatória.
O mesmo plano coletivo inconsciente que domina o mundo, agora pode ser implantado consciente. Unir os pensamentos, as atitudes e comportamentos conscientes de dez por cento da população é suficiente para a mudança da consciência coletiva. E nós podemos fazer isso.
Travessia SPA
Em parceria com o Instituto Luz da Consciência: https://www.luzdaconsciencia.com.br/artigos.html